A Polícia Federal aponta que a extração ilegal de ouro renderia, pelo
menos, R$ 420 mil por mês aos índios da região de Alta Floreta, onde
houve o conflito com policiais federais, na quarta-feira (7), durante a
Operação Eldorado. Já para os infratores, cada balsa que renderia R$ 500
mil por mês. Na região, foram encontradas 14 e isso renderia, por ano,
cerca de R$ 84 milhões. A desativação foi autorizada pela justiça, sendo
isso destacado um dos motivos para início do conflito. Uma pertenceria
ao líder dos índios.
Na versão da PF, para o conflito, já no dia 6, com início da ação para desativação das balsas, cerca de 60 índios tentaram invadir o local onde estava o coordenador da operação, ameaçando os policiais com arcos e flechas. Em quatro horas de negociações, foi realizado um acordo para o retorno dos policiais no dia seguinte. Quando começaram então os trabalhos, na primeira balsa, constatam que uma emboscada havia sido feita. O líder indígena teria atacado o coordenador da operação, dando um golpe de borduna (uma espécie de taco) em seu ombro. A partir daí, mais de cem índios "pintados para a guerra" teriam atacado com armas de fogo e arcos e flechas cerca de 35 policiais. Bombas de gás para proteção pessoal e dos servidores do Ibama e da Funai, foram utilizadas além da força para conter o conflito.
Seis indígenas ficaram feridos, sendo todos socorridos pelos policiais federais e dois transferidos para Cuiabá. Além disso, três policiais (dois federais e um da Força Nacional de Segurança) também ficaram feridos. Dezenove índios foram detidos para prestar depoimento e posteriormente liberados. A assessoria informou que foram apreendidas quinze armas de calibres diversos, além de bordunas, arcos, flechas e facões.
A Polícia Federal informou que instaurou inquérito para apurar o incidente. Treze índios foram autuados por resistência e desobediência. A operação foi suspensa. Desde que foi iniciada, já resultou em 16 prisões - inclusive de 2 empresários em Cuiabá - por envolvimento na compra de outro retirado de garimpos clandestinos em Mato Grosso. A estimativa é que a retirada ilegal de ouro tenha rendido cerca de R$ 150 milhões.
Na versão da PF, para o conflito, já no dia 6, com início da ação para desativação das balsas, cerca de 60 índios tentaram invadir o local onde estava o coordenador da operação, ameaçando os policiais com arcos e flechas. Em quatro horas de negociações, foi realizado um acordo para o retorno dos policiais no dia seguinte. Quando começaram então os trabalhos, na primeira balsa, constatam que uma emboscada havia sido feita. O líder indígena teria atacado o coordenador da operação, dando um golpe de borduna (uma espécie de taco) em seu ombro. A partir daí, mais de cem índios "pintados para a guerra" teriam atacado com armas de fogo e arcos e flechas cerca de 35 policiais. Bombas de gás para proteção pessoal e dos servidores do Ibama e da Funai, foram utilizadas além da força para conter o conflito.
Veja vídeo dos policiais comunicando líderes indígenas da decisão de destruir balsa-draga que extraía ouro ilegalmente
Seis indígenas ficaram feridos, sendo todos socorridos pelos policiais federais e dois transferidos para Cuiabá. Além disso, três policiais (dois federais e um da Força Nacional de Segurança) também ficaram feridos. Dezenove índios foram detidos para prestar depoimento e posteriormente liberados. A assessoria informou que foram apreendidas quinze armas de calibres diversos, além de bordunas, arcos, flechas e facões.
A Polícia Federal informou que instaurou inquérito para apurar o incidente. Treze índios foram autuados por resistência e desobediência. A operação foi suspensa. Desde que foi iniciada, já resultou em 16 prisões - inclusive de 2 empresários em Cuiabá - por envolvimento na compra de outro retirado de garimpos clandestinos em Mato Grosso. A estimativa é que a retirada ilegal de ouro tenha rendido cerca de R$ 150 milhões.
Índios detidos após ferirem a flechadas 4 policiais federais
Flechas, facões e espingardas dos índios
Um dos helicópteros usados na Operação Eldorado que desmontou esquema ilegal de exploração de ouro em diversos garimpos clandestinos no Mato Grosso
Fonte: Só Notícias/Weverton Correa (fotos: assessoria)
Na realidade o protecionismo que a constituição
ResponderExcluirdá aos INDIOS não está correte.
Sabemos da importãncia cultural destes povos e
que seus lugares deveriam serem preservados,mas
a influência de outras culturas levaram os mesmos
a serem corrompidos.
Nos estados Unidos houve os Indios foram dizimados mas depois o governo fez sua MEA CULPA
e hoje eles são donos de lojas, cassinos e suas terras servem para receberem turista e isso lhes
rende muito dinheiro a qual sobrevivem, antes tarde do que nunca.
Aqui é o contrario, os mesmos são usados, são
enganados por pessoas inescrepulosas que lhes
roubam e que lhes sobra nada, sempre há uma cacique mais inteligente que negocia e acaba
passando dos outros.
Não seria a hora do Governo definir o padrão
indigine e dando-lhes o direito deste ouro e
com isso acabar com a miseria.
Eu acho que o Indio deveria ser tratado como
todos deveriam, mas ao tentar diferencia-los
o governo os esquece e acontece tudo isso que
sabemos.
Lastimavel.