domingo, 13 de janeiro de 2008

Infiéis em pânico diante da possibilidade de não disputarem eleições.

TRE já mostrou que não está disposto a absolver os vira-casacas
Vereadores e prefeitos do Pará que trocaram de partido depois do dia 27 de março do ano passado entraram em pânico com a possibilidade de não disputar a eleição deste ano. Pior ainda: estão ameaçados de ter o mandato cassado. Pelo menos 137 deles estão nesta situação. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mostrou em menos de cinco dias que não está disposto a passar a mão na cabeça dos infiéis e já cortou as asas de dois: Aldenor Ferreira da Silva, que havia trocado o PV pelo PMDB, em Marapanim, e João Maria Alves da Silva, do município de Santa Izabel, que se elegeu pelo PSL, mas se bandeou para o PSC. Muitos processos de cassação que tramitam no TRE, segundo avaliação de advogados, devem tirar da vida pública políticos que nela nem deveriam ter entrado. A filiação partidária, para esses políticos, não passou de mero detalhe. Apenas para cumprir a legislação. Houve casos de alguns vereadores e prefeitos que trocaram até por mais de três vezes de legenda. Entraram e traíram sem qualquer noção de arrependimento político. Agora, surpreendidos pelo cutelo da legislação, antes boazinha até demais com a infidelidade partidária, tentam a todo custo salvar o próprio pescoço. Não têm, no entanto, para onde correr.

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