Elck Oliveira De Tailândia
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deram início, ontem pela manhã, à operação de transporte da madeira ilegal apreendida em Tailândia, nordeste do Estado, durante a última semana. Mais de 200 homens da Polícia Militar (PM) estão no município dando apoio ao trabalho dos órgãos ambientais e garantindo a segurança da cidade, palco de inúmeros protestos por parte dos trabalhadores das serrarias e carvoarias, indignados com a fiscalização, que resultou no fechamento de pelo menos sete estabelecimentos. Ontem, porém, nenhum incidente foi registrado e a retirada do material retido deve continuar pelos próximos 20 dias. Passava um pouco das oito horas da manhã de ontem quando dois ônibus e um micro-ônibus vindos de Belém chegaram à cidade, trazendo os PMs que ajudariam no trabalho de transferência das madeiras apreendidas nos pátios das serrarias. A primeira indústria a ser visitada foi a Taiplac, de propriedade de Gilberto Sufredini. Lá, os órgãos ambientais haviam apreendido, ao longo da semana, cerca de dois mil metros cúbicos de madeira ilegais. 'A questão é que estamos aproveitando toda a madeira que chega até nós, não há desperdício. Como o Ibama só liberou 80% e nós estamos utilizando cerca de 90% do material, acontece esse problema. Mas a verdade é que sempre procuramos agir dentro da lei. Temos diversos projetos de manejo emperrados no Ibama e mais de 1,8 milhão de árvores plantadas', justificou o empresário. De acordo com o capitão PM Fernando Bilóia, comandante da operação, ao todo os fiscais autuaram sete serrarias no município, com apreensão de cerca de 12 mil metros cúbicos de madeira. 'A retirada, felizmente, está sendo realizada de maneira pacífica. Vamos continuar com esse trabalho hoje (ontem) durante todo o dia e noite', explicou.
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