A aparente calma nas ruas da cidade, na verdade, camufla um clima de tensão. Os madeireiros que insuflaram seus empregados a promover quebra-quebra e saques, no começo da semana passada, inclusive distribuindo cachaça e maconha, de acordo com investigação do serviço de inteligência da PM, agora se mostram dóceis e dispostos a colaborar com as forças de segurança e agentes dos órgãos ambientais. Eles prometem, a partir de agora, atuar na legalidade. Hoje, 70% da madeira da região têm origem ilegal. Ao mesmo tempo em que ameaçam demitir 2,5 mil empregados, os madeireiros acionaram seus advogados para ingressar hoje com mandado de segurança para ter de volta a madeira que está sendo levada em carretas para uma fazenda que já pertenceu à antiga multinacional Pirelli, em Marituba, município da região metropolitana de Belém, a 240 km de Tailândia.
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