domingo, 9 de março de 2008

Chuvas e atoleiros obrigam motoristas e passageiros a dormir em plena rodovia


A rodovia BR-163, que liga Santarém, na região oeste do Estado, a Cuiabá, no Mato Grosso, foi aberta nos anos 70, como mais uma das grandes obras de infra-estrutura projetadas pela ditadura militar para pretensamente tentar integrar a Amazônia à economia nacional. No Pará, o asfaltamento da estrada mal foi iniciado. As cidades de Santarém e Itaituba estão separadas por aproximadamente 380 quilômetros de estradas, dos quais, pelo menos 260 quilômetros restam ser pavimentados, e outros 20 já necessitam de reparos. Mesmo com todas as dificuldades, alguns poucos empresários insistem em investir no setor de transporte coletivo, mas não andam se dando muito bem. Uma viagem de ônibus entre Itaituba e Santarém é estimada em 10 horas de duração, com três paradas programadas que fazem parte do roteiro: comunidade de Campo Verde, comunidade de Divinópolis - a 70 km de Itaituba -, e no município de Rurópolis, no entroncamento das Rodovias federais BR-230 (Transamazônica) e BR-163 (Santarém-Cuiabá). Mas, com a chegada das chuvas, o trecho compreendido entre Santarém e Rurópolis está totalmente comprometido.

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