Será assinado na próxima semana o termo de ajuste de conduta da pecuária sustentável proposto ontem aos marchantes - comerciantes que cumprem uma função intermediária na cadeia da pecuária, comprando gado das fazendas, abatendo e revendendo carne. Os detalhes do acordo foram apresentados ontem à tarde durante uma reunião na sede do Ministério Público Federal no Pará.
Cerca de 40 marchantes participaram do encontro. Na próxima quarta-feira, dia 17, o grupo voltará ao MPF para formalizar o acordo, pelo qual param imediatamente de comprar carne de fazendas que não estejam no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Alguns dos empresários presentes informaram até que já estão exigindo o cadastro desde 31 de janeiro, data em que as 18 maiores empresas da indústria passaram a fazer a exigência.
Três associações do setor compareceram à reunião de ontem e orientaram os associados a entrar no ajuste. "Todos estão se regularizando, a associação orienta todos a participarem do esforço. E vamos denunciar quem se recusar e continuar na clandestinidade", disse José Leão, da Associação Paraense dos Comerciantes de Carne. Também estiveram representantes e associados do Sindicato das Indústrias de Couro do Pará (Sindicouro) e do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados do Pará (Sindicarne).
"O MPF vai ser parceiro de todos que queiram se regularizar, mas vai exercer a atribuição de fiscalizar, com o rigor da lei, todos aqueles que se recusarem a entrar no cadastro", explicou o procurador Daniel César Azeredo Avelino
Fonte: Amazônia
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