Especial para o 24 Horas News
“A casa caiu”. “Fora prefeita, cadê a transparência?” Foi assim, que mais de 500 pessoas estiveram presentes na manhã desta terça-feira, se acotovelando nas dependências da Câmara Municipal de Alta Floresta exigindo respostas claras sobre a decisão da prefeita Maria Isaura (PDT) em mandar maquinários do município realizar obras em Novo Progresso, no Pará.
A notícia de que a prefeitura de Alta Floresta estava emprestando máquinas para fazendeiros paraenses arrumarem suas estradas e construírem pistas para aviões chocou a população da cidade. A revolta é intensa e muitos querem a cassação imediata da prefeitura. O movimento na sessão desta terça-feira na Câmara Municipal foi grande. Se de um lado, aproximadamente 500 pessoas estavam na casa de leis dando apoio aos vereadores que denunciaram o empréstimo de maquinários pediam a cassação da prefeita, de outro, fazendeiros beneficiados do Pará foram a Alta Floresta tentar justificar a ação e exigir que os vereadores retirassem as denúncias.
A assessoria da prefeita Maria Isaura divulgou uma nota afirmando que “em nenhum momento a prefeitura emprestou maquinários para fazendeiros do Pará”. Segundo a nota, a prefeita explica que o que houve é que Alta Floresta, no Mato Grosso e Novo Progesso, no Pará a divisa é seca e que os funcionários podem ter avançado apenas alguns metros no trabalho. “Ninguém sabe direito onde fica a fronteira. É uma confusão e isso pode ter confundido os funcionários”, disse a prefeita.
A desculpa, entretanto, não foi bem aceita pelos vereadores e a população. Segundo um morador da cidade, para se chegar até o Pará é preciso pegar uma balsa para atravessar o rio Teles Pires e depois andar mais 30 quilometros, onde existe uma demarcação que mostra exatamente onde é a divisa. “Não dá para entrar no Pará, sem querer”, isso é mentira disse um morador que conhece a região.
Em meio a revolta, o jornalista Nilson Rodrigues aproveitou sua passagem na Câmara para fazer nova denuncia contra a prefeita. Segundo ele, em apenas um final de semana, Maria Isaura gastou R$ 10 mil em hospedagem a um hotel. “Ninguém sabe para quem e ela não explica”, afirma.
seria interessante se os vereadores de novo progresso tambem investigassem e descobrissem os nomes das fazendas pra sabermos se nao há verbas ou maquinas de novo progresso sendo usadas la tambem. mas acho que isso é muito cansativo para aos vereadores daqui, pois corre-se o rsico da teta secar.
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