O “fruto” nunca cai muito longe do pé
O desenvolvimento de uma sociedade passa pela convivência em grupo. É na troca constante e continua que evoluímos.
Por: Lauriene Cristina
Queridos leitores, não é um esclarecimento, é unicamente o ponto de vista de quem reconhece o valor do que nasce onde se planta.
Residi quatros anos em Novo Progresso e em 2009 me mudei para Sinop no intuito de cursar faculdade de jornalismo. Na cidade popularmente nomeada Capital do Nortão, e tão reconhecida pelos Progressenses, prestei serviços à Assecom (Assessoria de Comunicação da Prefeitura) por um bom tempo e fui reconhecida, graças ao conhecimento, experiência e estrutura que adquiri aqui, através da minha família.
Em Sinop, não foram uma, duas, nem três vezes que fiquei inteiramente paralisada nas minhas atividades, única e exclusivamente pela falta de internet. Nossa principal função era enviar “press release” (comunicado à imprensa) nos e-mails dos veículos de comunicação os quais tínhamos incluído no mailing (mala direta) e conduzir a imprensa em suas entrevistas durante os eventos, para terem acesso ao prefeito e seus secretários.
Lidávamos com autoridades políticas do mais alto escalão. Houve vezes que não tínhamos acesso à internet prestes a acontecer eventos com extrema importância de divulgação, porém nenhuma vez sequer fomos acionados para que reclamássemos ou exigíssemos resoluções do fornecedor de internet. Resolvíamo-nos com telefone fixo, celulares (Lá a TIM funciona perfeitamente, tá gente) e se de tudo, nada funcionasse, pode parecer ridículo, mas com certeza iríamos mandar correspondências.
Mas chega de cidade “grande”, voltemos a Novo Progresso. Sou ligada à NovaNet acima de qualquer vínculo empregatício. Os laços que possuo com essa empresa, são os de quem observou de perto seus idealizadores soarem a camisa para que se realizasse a conquista de obtermos uma internet de qualidade, tanto no fornecimento, quanto no atendimento. Nosso sonho, sempre foi garantir satisfação extrema aos usuários dos serviços disponibilizados.
Essa relação com o provedor está acima de qualquer razão contratual, social, ética ou profissional, justamente por vivenciar as grandes adversidades que atingem um empreendimento de tal porte. Entendo perfeitamente a necessidade fundamental que essa ferramenta tem para os clientes, por isso considero algumas críticas perfeitamente aceitáveis. Contudo, infelizmente não consigo me calar diante de algumas reclamações realmente desproporcionais, pra não dizer outra coisa.
Essa semana me surgiu uma, que me tirou umas duas noites de sono. Deixo a frase responsável por minha aflição:
“A TIM ESTÁ COM SÉRIOS PROBLEMAS POR ISSO, FALA QUE VAI FORNECER UM SERVIÇO, E NÃO FUNCIONA”. (PAUSA)
Pensei, Poxa vida! É verdade!
Em 2004 mesmo, eu vi o proprietário da TIM, se mudando para Novo Progresso, se instalado em um escritório com três salas, trabalhando apenas com auxílio da esposa, uma filha e dois funcionários. Esse mesmo dono, na época, fazia manutenção de computadores, recarga de cartuchos, porque a TIM ainda não estava obtendo lucros suficientes. Esse proprietário abandonou todas as facilidades de uma cidade bem próxima a uma capital, com asfalto de eira em beira, pra vir arriscar sua vida toda aqui.
Soube também do outro proprietário da TIM, que firmou a sociedade e atua na parte administrativa, pessoa que também possui enorme carinho por essa cidade. Trouxe sua família para tentar a sorte em Novo Progresso, enfrentou grandes problemas e dificuldades, assim como todos os habitantes que aqui residem. Aplicou todos os seus recursos, ergueu seu patrimônio pra depois ver tudo barrado, vetado e dificultado por um Instituto.
Ah! Amados leitores, sabem o mais legal? Um dia desses presenciei, esses mesmos dois proprietários, tadinhos! Foi de doer o coração, uma das torres da TIM caiu porque um fenômeno da natureza resolveu dificultar o fornecimento de sinal para telefonia móvel, mas sabem o que eu vi? Vi dois homens de negócio, responsáveis pelos seus serviços, viajando de madrugada, trabalhando dia e noite, domingo e feriado para resolver os problemas.
O proprietário que domina a parte técnica subindo em um monte próximo à Castelo de Sonhos, no meio da mata, encarando sol, chuva e poeira, passando mais de 15 dias longe de sua família, para fornecer uma telefonia de qualidade a todos de Novo Progresso. Não menos importante, o proprietário que cuida da parte administrativa fazendo cortes de gastos, utilizando os lucros da firma para investir cada vez mais em aparelhos, equipamentos, tecnologia avançada e principalmente nos reparos, os quais trazem grandes prejuízos como no caso citado acima.
Mandar funcionários em seus lugares, pra que? Eles são sem fronteiras. Agora, sobre os donos da NovaNet? A última informação que tive é que tiram férias duas, ou três vezes por ano em Beverly Hills, muito preocupados com uma cidade que eles nem sonham que existe no mapa.
Dá mesmo pra comparar? Então vamos começar... Banco, energia, telefonia fixa e móvel, atrasos de mercadorias, sistemas fora do ar, Câmara Municipal, Prefeitura... Alguma outra sugestão ai?
quem é o dono da TIM???????
ResponderExcluirValeu querida...Aqui também é Brasil e, Brasil de brasileiros que apesar de tudo, não desistem NUNCA!!!!!
ResponderExcluirÉ o mesmo dono da Intelig 23!
ResponderExcluirEm Novo Progresso, não pode cair uma gota d'agua que a TIM para, os Bancos param, a Camara, bem essa aí nunca foi pra frente mesmo, a prefeitura para, quer dizer, só vai de marcha ré, a energia some e a internet nem com sol nem com chuva. Va-lhe-me-DEUS...
ResponderExcluirBom texto, mas prefiro a autora!
ResponderExcluirA idéia do texto não é o que se tem, mas o que está se fazendo para ter o melhor. Com o capital da TIM e dos Bancos, se houvesse interesse e força de vontade, não haveríamos do que reclamar, agora o duro é trabalhar dia e noite para conseguir o capital para investir, é essa a idéia que o texto remete, acreditem não estamos apáticos à situação. Quanto ao ultimo comentário... Obrigada pelo prestígio. Só faltou se identificarem, né!
ResponderExcluirTodos tem seus lucros, se tem lucros tem de prestar um ótimo atendimento, idependente de ser TIM, Bancos ou Internet. Nada é de graça. Ou é?
ResponderExcluirNão é de graça. E ninguém deve pagar pelo que não está satisfeito, o certo é escolher um serviço que atenda as necessidades. Mas em todas as empresas aqui, nos mais diversos ramos, temos que ser compreensiveis, porque eu também já tive que ter paciência, com atrasos de entregas de transportadoras, correio, com empresas de vários segmentos.
ResponderExcluirEntão vamos começar... Banco, energia, telefonia fixa e móvel, atrasos de mercadorias, sistemas fora do ar, Câmara Municipal, Prefeitura, NOVANET, tudo comendo dinheiro do ser humano e não funcionando. Tudo a mesma M......
ResponderExcluirOu vai me dizer que nenhum de seus clientes foi lesado por alguma dificuldade que você encontrou? A diferença é que quando temos um problema, infelizmente todos são afetados.
ResponderExcluirA título de informação, escrevi porque escrever é umas das coisas de que mais gosto, principalmente quando entendo do que estou discorrendo, exatamente conforme mencionei no primeiro parágrafo. Experiência na minha vida que me amadureceu muito, e apesar de todas as dificuldades que encontrei aqui, é uma cidade que amo, mesmo eu vindo de uma Capital chamada Campo Grande. As mensagens aqui postadas, não ofenderão uma profissional do ramo da tecnologia. Pelo contrário, instigarão uma aspirante a Jornalista, QUE ADORA POLÊMICA! (sinal que tô no caminho certo) RS Aqui está expresso, tão somente e unicamente minha opinião. Quem entendeu, entendeu. Quem não entendeu, não entende mais, ou volta pra escola.
ResponderExcluirNessa cidade não funciona provedor porque só existem 2. Assim ficam cheios de usuarios usando ao mesmo tempo. Os proprietários não investem para aumentar a estrutura. Então fica essa Bosta que aí está. Só querem ganhar dinheiro. Depois ficam humilhando os clientes insinuando que não são obrigados a usarem o provedor. Fazem isso porque são os únicos na cidade. Mas o tempo sempre mostrou que o mundo gira.
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