sexta-feira, 12 de abril de 2013

Novo Progresso aos poucos vai escurecendo



Com mais de 100 dias de governo  nenhuma lâmpada foi trocada ou colocado um novo poste em Novo Progresso.

Impostos cobrados na conta devem ser usados para melhorar o sistema. Prefeitura também deve fazer a manutenção e renovação dos equipamentos.

A iluminação pública é um dever dos municípios, que investem o dinheiro que é cobrado dos moradores na taxa de energia elétrica. Em Novo Progresso estima-se que com os 100 dias de Governo Romanholi(PR) o município arrecadou o equivalente a mais de 100 mil reais deste imposto que é cobrado na fatura de energia elétrica e revertido para o cofre público.

Uma iluminação eficiente traz a sensação de segurança. “Uma rua bem iluminada já coíbe a ação de ladrão, de qualquer pessoa que esteja mal intencionada”, nas proximidades das escolas aumenta a segurança para os alunos.

É preciso colocar na cabeça do nosso gestor que, os benefícios da iluminação são ainda maiores. “Além da segurança contra violência, tem a segurança no andar, no caminhar, se enxerga melhor”,  e deixa a cidade mais bonita, alegre.

E quando a rua é mal iluminada e as lâmpadas não dão conta de garantir a claridade? Na rua onde esta localizado o Jornal Folha do Progresso-Rua Planalto, a iluminação pública é um problema. “Quando chega a noite, as lâmpadas funcionam uma hora, depois apagam”, outras nem acendem, a na frente do Jornal está queimada a mais de 60 dias, nunca trocaram.

A iluminação pública é assunto da prefeitura. O município tem o dever de iluminar as ruas, praças,  e outros bens públicos,. A prefeitura também deve fazer a manutenção, a renovação e a expansão  do sistema.

Em uma cidade normal onde administração pública funciona e o investimento é aplicado transparente , uma lâmpada queimada deve ser trocada  em até 72 horas. “O cidadão tem que procurar a prefeitura. Caso não tenha uma empresa  terceirizada que trabalha para a prefeitura, tem que ver com o município qual a secretária responsável por aquela área, e reclamar”.

Os municípios têm uma verba específica para não deixar ninguém no escuro. Todo mês na conta de luz vem a cobrança da contribuição de iluminação pública, que o morador tem que pagar. A empresa Centrais Elétricas do Pará (Celpa) recolhe esse dinheiro e repassa às prefeituras, que são obrigadas pela Constituição Federal a usar esse recurso exclusivamente no sistema de iluminação da cidade.

O valor da contribuição é definido pelas prefeituras, e pode variar de acordo com a característica do imóvel: residencial, rural, comercial. E também depende de quanto o morador consome de energia por mês. “Na realidade o morador está contribuindo para pagar a conta de iluminação do município que ele vive. Ou seja, ele está pagando por cada pedaço de rua  onde ele está circulando. Então, ele deve zelar por isso sim, deve cobrar da prefeitura o investimento na melhoria da iluminação da cidade”, explica a representante da Celpa.

Mas o investimento chega para todos? Alguns moradores vivem em ruas onde não há sequer um poste de luz. A rua só não fica na escuridão total por causa das lâmpadas nas frentes das casas. A iluminação pública ainda não chegou, mas segundo os moradores, a contribuição pública é paga todo mês. “O mínimo que eles poderiam fazer, já que a gente está pagando, através dos  impostos, é a iluminação pública. E é isso que a gente espera”, desabafa o progressense Juliano Simionato.

Ainda  candidato, o prefeito eleito prometeu  levar iluminação de qualidade para a cidade inteira. 


Fonte: Jornal Folha do Progresso

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