Com mais de 100 dias de governo nenhuma lâmpada foi trocada ou colocado um novo poste em Novo Progresso.
Impostos
cobrados na conta devem ser usados para melhorar o sistema. Prefeitura
também deve fazer a manutenção e renovação dos equipamentos.
A
iluminação pública é um dever dos municípios, que investem o dinheiro
que é cobrado dos moradores na taxa de energia elétrica. Em Novo
Progresso estima-se que com os 100 dias de Governo Romanholi(PR) o
município arrecadou o equivalente a mais de 100 mil reais deste imposto
que é cobrado na fatura de energia elétrica e revertido para o cofre
público.
Uma
iluminação eficiente traz a sensação de segurança. “Uma rua bem
iluminada já coíbe a ação de ladrão, de qualquer pessoa que esteja mal
intencionada”, nas proximidades das escolas aumenta a segurança para os
alunos.
É
preciso colocar na cabeça do nosso gestor que, os benefícios da
iluminação são ainda maiores. “Além da segurança contra violência, tem a
segurança no andar, no caminhar, se enxerga melhor”, e deixa a cidade mais bonita, alegre.
E
quando a rua é mal iluminada e as lâmpadas não dão conta de garantir a
claridade? Na rua onde esta localizado o Jornal Folha do Progresso-Rua
Planalto, a iluminação pública é um problema. “Quando chega a noite, as
lâmpadas funcionam uma hora, depois apagam”, outras nem acendem, a na
frente do Jornal está queimada a mais de 60 dias, nunca trocaram.
A iluminação pública é assunto da prefeitura. O município tem o dever de iluminar as ruas, praças, e outros bens públicos,. A prefeitura também deve fazer a manutenção, a renovação e a expansão do sistema.
Em
uma cidade normal onde administração pública funciona e o investimento é
aplicado transparente , uma lâmpada queimada deve ser trocada em até 72 horas. “O cidadão tem que procurar a prefeitura. Caso não tenha uma empresa terceirizada
que trabalha para a prefeitura, tem que ver com o município qual a
secretária responsável por aquela área, e reclamar”.
Os
municípios têm uma verba específica para não deixar ninguém no escuro.
Todo mês na conta de luz vem a cobrança da contribuição de iluminação
pública, que o morador tem que pagar. A empresa Centrais Elétricas do
Pará (Celpa) recolhe esse dinheiro e repassa às prefeituras, que são
obrigadas pela Constituição Federal a usar esse recurso exclusivamente
no sistema de iluminação da cidade.
O
valor da contribuição é definido pelas prefeituras, e pode variar de
acordo com a característica do imóvel: residencial, rural, comercial. E
também depende de quanto o morador consome de energia por mês. “Na
realidade o morador está contribuindo para pagar a conta de iluminação
do município que ele vive. Ou seja, ele está pagando por cada pedaço de
rua onde ele está circulando.
Então, ele deve zelar por isso sim, deve cobrar da prefeitura o
investimento na melhoria da iluminação da cidade”, explica a
representante da Celpa.
Mas
o investimento chega para todos? Alguns moradores vivem em ruas onde
não há sequer um poste de luz. A rua só não fica na escuridão total por
causa das lâmpadas nas frentes das casas. A iluminação pública ainda não
chegou, mas segundo os moradores, a contribuição pública é paga todo
mês. “O mínimo que eles poderiam fazer, já que a gente está pagando,
através dos impostos, é a iluminação pública. E é isso que a gente espera”, desabafa o progressense Juliano Simionato.
Ainda candidato, o prefeito eleito prometeu levar iluminação de qualidade para a cidade inteira.
Fonte: Jornal Folha do Progresso
Nenhum comentário:
Postar um comentário