Em sua chegada a Santarém, na manhã de ontem, o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, considerou que o escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste pela região Norte é atualmente o principal problema da logística da agricultura brasileira. Mas quanto ao projeto de asfaltamento da rodovia tida como o principal corredor para exportação dos grãos pelo porto de Santarém, ele não demonstrou preocupação com a urgência do projeto.O ministro concedeu entrevista coletiva à imprensa no aeroporto Wilson Fonseca, onde foi recepcionado, ainda na pista do aeroporto, pela prefeita Maria do Carmo. Do aeroporto ele seguiu direto para Alter do Chão, onde presidiu reuniões de trabalho com representantes da sociedade local sobre o desenvolvimento estratégico da Amazônia. Unger considerou que, apesar da importância da BR-163 para a agricultura, “nós não queremos conceber a Amazônia apenas como instrumento de solução de problemas econômicos de curto prazo”.A intenção dele, conforme declarou, é usar a solução de problemas como esse – escoamento da produção agrícola do Mato Grosso - como uma oportunidade para inaugurar soluções inovadoras não só para a Amazônia, mas para o país. O ministro, que no fim da tarde seguiu, com sua comitiva, para Manaus, disse que vê na área de transporte um exemplo de oportunidades que oferece a Amazônia. “Nós temos no Brasil um sistema de transporte baseado no transporte rodoviário. Aqui na Amazônia, nós temos a necessidade de inovar, combinando o transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário. É algo que se tem que fazer na Amazônia, mas que feito na Amazônia, servirá de exemplo para o Brasil”.
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