Após ter sido duramente criticado, o INPE admite: há falhas nos dados da quantidade de áreas desmatadas em Mato Grosso nos últimos 5 meses de 2007, que acabaram inserindo 19 municípios do Nortão na lista dos que não podem abrir áreas para expansão agrícola nem para extração seletiva de árvores para o setor madeireiro. A declaração, no entanto, não livra as cidades da proibição de abrir áreas para agricultura e extração seletiva para produção madeireira.O estardalhaço da divulgação governamental dos questionáveis dados do INPE não chega nem perto da tímida repercussão nacional da falha, que causou mais desgastes para Mato Grosso e ameaça para a economia de diversas cidades.Em entrevista à TV Brasil, o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, reconheceu o erro do instituto em 2007 e afirmou que os dados foram corrigidos. As divergências, segundo Câmara, ocorreram pela contagem de áreas que não foram desmatadas e de regiões que já haviam sido contabilizadas. “Corrigimos os dados para toda a Amazônia, os números que estão disponíveis na internet são os corrigidos”, reiterou.O presidente Lula demonstrou não ter gostado do "alarde" do INPE e disse que o setor do agronegócio não pode ser considerado culpado, defendendo cautela na análise dos dados.
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