As primeiras chuvas já mostram sinais de que o inverno amazônico de 2008 será de muito sofrimento e revolta para os motoristas e usuários que necessitam trafegar pelas rodovias Transamazônica e Santarém Cuiabá. Os atoleiros ao longo das rodovias transformam a viagem numa verdadeira aventura, nos trechos Itaituba Santarém; Itaituba Novo Progresso; e Itaituba Jacareacanga. O trecho entre Itaituba e Novo Progresso, tem vários pontos denominados críticos pelos condutores de veículos, especialmente entre as localidades de Caracol (Trairão) e Moraes de Almeida (Itaituba) onde apesar do serviço de conservação realizado pelas empreiteiras as estradas estão praticamente sem condições de trafegabilidade após as primeiras chuvas desse ano. É comum caminhões e ônibus esperar um dia ou dois até a chuva cessar do contrário não há condições de trafegabilidade.Filas e mais filas de carros, caminhões e ônibus podem ser vistos parados em atoleiros ao longo das rodovias BR-163 e Transamazônica. Os passageiros menos prevenidos sofrem mais, principalmente os desconhecidos oriundos das regiões sul e sudeste do país. "A gente sai de casa num dia, mas não sabe se chega no destino no mesmo dia, como ocorre em outra época do ano". Disse Claudio Neto, morador na rodovia BR-163. De acordo com informações do repórter Douglas Araujo, residente em Castelo de Sonho, o trecho entre Castelo e Guarantã do Norte (MT), bem como entre Castelo e Novo Progresso, está em precárias condições de trafegabilidade. Quem fatura nesse período são os proprietários de tratores que nos atoleiros são chamados para rebocar os veículos que estão nos atoleiros. No trecho entre Caracol e Aruri, nossa equipe de reportagem teve que dormir próximo a um atoleiro e na manhã seguinte teve que andar cerca de quatro quilômetros para encontrar um trator que rebocasse os veículos atolados. A maioria dos passageiros dos ônibus passaram fome, mesmo estando À 4 km do restaurante na comunidade Aruri.
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