Santarém - Em 2010 a medição do nível do Rio Tapajós é bem maior comparada ao ano anterior. De acordo com a Delegacia Fluvial de Santarém, em outubro do ano passado, o nível do rio era de 2.10 metros e desceu para 1.28. Além de prejudicar a navegação, os carregadores precisam caminhar vários metros do barco até o cais. “Fica muito difícil o acesso aos carregadores. É uma dificuldade muito grande, pois os barcos atracam muito longe”, desabafa Wellington Belém.
Para os comandantes de embarcações, a dificuldade também é grande, pois bancos de areias e pedras, normalmente se tornam vilões para o tráfego fluvial essa época do ano. “Todas essas comunidades estão assim. Não tem uma que esteja em condição boa de embarque e desembarque”, revela o comandante de embarcação Itamar Silva. Para o ribeirinho Ademir Alves, que costuma transportar peixe da comunidade de Lago Grande para Santarém, a viagem em época de cheia dura no máximo seis horas. Mas agora, o percurso dura dez horas. “É uma viagem muito cansativa”, declara Ademir.
Muitas comunidades ribeirinhas ficam sem acesso. “As regiões de Prainha e Itaituba estão em situação crítica para a navegação”, afirma o comandante da Delegacia Fluvial de Santarém, Paulo Antônio Carlos. De acordo com o secretário de segurança cidadã, Luiz Cruz, a Defesa Civil já esteve em algumas regiões e apesar de considerar que a situação é estável, a seca deste ano pode alcançar o nível da maior seca considerada na região, ocorrida em 2005.
A secretaria já visitou a região do Lago Grande e na próxima semana irá visitar a região do Arapixuna. Nessas visitas, além de avaliar o nível dos rios, a Defesa Civil leva informações básicas à população e busca as reclamações, para enfim, avaliar quais as prioridades de cada região. Segundo Luiz, após as avaliações serão criados relatórios. Baseado neles, a Defesa Civil deve reunir com a prefeitura para definir as intervenções de melhoria.
Com informações de Carlos Joseph
Para os comandantes de embarcações, a dificuldade também é grande, pois bancos de areias e pedras, normalmente se tornam vilões para o tráfego fluvial essa época do ano. “Todas essas comunidades estão assim. Não tem uma que esteja em condição boa de embarque e desembarque”, revela o comandante de embarcação Itamar Silva. Para o ribeirinho Ademir Alves, que costuma transportar peixe da comunidade de Lago Grande para Santarém, a viagem em época de cheia dura no máximo seis horas. Mas agora, o percurso dura dez horas. “É uma viagem muito cansativa”, declara Ademir.
Muitas comunidades ribeirinhas ficam sem acesso. “As regiões de Prainha e Itaituba estão em situação crítica para a navegação”, afirma o comandante da Delegacia Fluvial de Santarém, Paulo Antônio Carlos. De acordo com o secretário de segurança cidadã, Luiz Cruz, a Defesa Civil já esteve em algumas regiões e apesar de considerar que a situação é estável, a seca deste ano pode alcançar o nível da maior seca considerada na região, ocorrida em 2005.
A secretaria já visitou a região do Lago Grande e na próxima semana irá visitar a região do Arapixuna. Nessas visitas, além de avaliar o nível dos rios, a Defesa Civil leva informações básicas à população e busca as reclamações, para enfim, avaliar quais as prioridades de cada região. Segundo Luiz, após as avaliações serão criados relatórios. Baseado neles, a Defesa Civil deve reunir com a prefeitura para definir as intervenções de melhoria.
Com informações de Carlos Joseph
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