As lideranças indígenas das tribos kaiapós e Mundurukus continuam ocupando a sede da FUNASA em Itaituba; e na reunião de hoje com a executiva do PMBD local voltaram a afirmar que não aceitam a exoneração de Raimundo Rosivaldo Ferreira, do cargo de diretor do Distrito especial de Saúde Indígena do Tapajós. Os índios decidiram ocupar a sede do órgão desde a exoneração de Raimundo Rosivaldo Ferreira, divulgada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 26/01; na segunda-feira, (28) os índios ocuparam a sede do órgão, segundo Takak-ire, interprete da tribo kaiapós, os índios não irão desocupar a sede do órgão em Itaituba, se o ex-diretor não voltar para o cargo. Na quarta-feira pela manhã, o madeireiro Valmir Climaco, responsável pela exoneração de Rosivaldo declarou em um canal de televisão local que pediu a exoneração do mesmo porque ele não estava satisfeito com o trabalho de "Rose" e ao mesmo tempo admitiu que indicou Ângela Reges, devido ao acordo político firmado entre o PMDB e o PMN, visando a eleição municipal de 2008. Mesmo assim, Valmir negou que quisesse usar a estrutura da FUNASA em Itaituba em benefício de sua campanha à prefeito de Itaituba. As declarações de Valmir Climaco irritaram os índios que imediatamente pediram uma reunião com a direção nacional da FUNASA e solicitarem que o Dr. Felício Pontes, Procurador Geral da República no MPF em Santarém interviesse a favor dos índios, haja vista que na opinião deles não havia interesse da FUNASA em resolver o problema.
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